Cerca de 200 embarcações engalanadas de pesca e de recreio participaram ontem no círio fluvial que encerrou o programa das Festas de Nossa Senhora do Rosário de Troia, ligando a Caldeira a Setúbal, onde chegaram perto das sete da tarde.
A imagem de Nossa Senhora foi transportada pelo barco de pesca artesanal Filipe e Pedro, no qual seguiam igualmente o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, responsáveis de juntas de freguesia do concelho, representantes da Igreja e diretores do Troia Resort.
As tradicionais festas da comunidade piscatória, que decorreram entre 10 e 15 de agosto, com organização da Comissão de Festas de Nossa Senhora do Rosário de Troia e apoio da Câmara Municipal de Setúbal, retomaram o programa habitual depois de dois anos de condicionamentos devido à pandemia.
Os três primeiros dias das festividades foram preenchidos com a realização do tríduo em honra da padroeira, à noite, na Igreja de São Sebastião.
No dia 13 de agosto, sábado, foi dada a alvorada em Setúbal, às 08h00, e ao início da tarde realizou-se uma missa por alma dos marítimos falecidos, na Igreja de São Sebastião, de onde partiu a procissão para Troia, acompanhada pela banda da Sociedade Musical Capricho Setubalense e pela Banda Musical Charranga, de Sarilhos Grandes.
Já com os festejos concentrados na zona da Caldeira, em Troia, o quarto dia do programa ficou completo com dois eventos noturnos, uma procissão de velas pela praia e um baile com o grupo Contraponto.
A 14, na Caldeira de Troia, de manhã decorreu uma missa, seguida de procissão pela praia, acompanhada pela Banda Musical Charranga, à tarde tiveram lugar divertimentos na praia e o concurso de barcos engalanados e à noite houve um baile animado pelo cantor João Carlos, com fogo de artifício à meia-noite.
O feriado de 15 de agosto começou com uma missa pelos marítimos falecidos e suas famílias, tendo o programa matinal sido ainda preenchido com divertimentos na praia e a distribuição dos prémios do concurso de barcos engalanados, enquanto às 17h45 partia da Caldeira o círio fluvial que transportou a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Troia de volta para Setúbal.
