Esse nome de rua, algo enigmático, assinala e comemora a batalha que se travou no Alto do Viso em Maio de 1847.
A batalha foi um dos vários confrontos armados que sucederam durante a guerra civil portuguesa que ficou conhecida como A Patuleia.
As partes em confronto foram as forças fiéis à rainha a D. Maria II, comandadas pelo conde de Vinhais, que vieram de Lisboa, pela antiga estrada romana e estavam entrincheiradas na parte mais alta do terreno. A tropa da Junta Insurrecional, liderada pelo visconde de Sá da Bandeira, estava aquartelada em Setúbal. O visconde, militar experiente, aguardava uma melhor oportunidade mas teve que avançar, para o ataque, sob pena das suas forças, devido ao grande entusiasmo revolucionário, se rebelassem contra os comandantes
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De ambos os lados foram inúmeros as baixas que se calculam em cerca de 500 mortos no total. As hostilidades acabaram por duas razões; devido à intervenção mediadora da Inglaterra, que tinha um navio de guerra fundeado no estuário do Sado e por falta de munições nos dois lados.
Cerca de dois meses depois as duas partes assinaram a Convenção de Gramido, em Gondomar, que oficializou o armistício e assim a rainha D. Maria II foi a vitoriosa.
Foi uma batalha inútil, que nada contribuiu para o desenvolvimento do país e que causou cerca de um milhar de mortos, feridos e mutilados.
Prof. Alberto de Sousa Pereira
