"Fiscalizar e propor": a estratégia de Ricardo Pereira para a Assembleia de Freguesia

"Fiscalizar e propor": a estratégia de Ricardo Pereira para a Assembleia de Freguesia

Ricardo Pereira, 47 anos, é hoje líder da bancada do Partido Chega na Assembleia da União de Freguesias de Setúbal. Vive na cidade desde os nove anos e, há mais de duas décadas, estabeleceu-se na freguesia, onde reside com a sua família e acompanha de perto o quotidiano da vida local. O seu percurso político inclui experiência como autarca em São Julião, antes da fusão que deu origem à atual União das Freguesias de Setúbal, e que culmina agora na representação do partido Chega que elegeu três deputados para o órgão deliberativo.

Profissionalmente, Ricardo Pereira, gestor de formação, divide-se entre a atividade na área da imobiliária e da construção civil. Esta experiência, diz, moldou a forma como olha para a política local e para os desafios que Setúbal enfrenta.

O papel do Chega na Assembleia de Freguesia, explica, será antes de mais fiscalizador. “Nós somos uma força que elegeu três deputados”, afirma, enumerando os nomes das colegas Margarida Martins e Teresa Andrade. “O nosso papel é propor aquilo que vem na sequência do nosso programa eleitoral e deixar à Assembleia e ao Executivo a liberdade para se quiserem, usarem as nossas ideias. Ficaríamos satisfeitos.” Afirma ainda que a força eleitoral que obtiveram permite-lhes, por vezes, atuar como forma de desempate, utilizando a influência que lhes foi confiada para que as suas propostas avancem.

Entre as prioridades da bancada, três emergem com clareza: limpeza, segurança e estacionamento gratuito. Para Ricardo Pereira, a limpeza da cidade é uma questão de identidade e receção a quem visita Setúbal. “A União de Freguesias representa o centro da cidade, a Baixa, a Zona Ribeirinha, os grandes parques da cidade”, sublinha. “Quando há um bocadinho de vento, ainda vemos saquinhos de papel e plástico a voar. Isso não pode ser.” A segurança é outro foco, sobretudo em pontos sensíveis do centro histórico, e o Chega pretende influenciar positivamente políticas de vídeo vigilância e presença policial, mesmo que a competência direta não pertença à junta. Quanto ao estacionamento, defende que moradores e comerciantes merecem um tratamento especial, equilibrando a necessidade de tarifação com direitos para a comunidade.

O diálogo com outras forças políticas é encarado com abertura. 
Ricardo Pereira garante que o Chega está disponível para aprovar medidas consideradas benéficas e que divergências ideológicas não condicionam a disposição para colaboração. “A ideologia condiciona a forma de olhar para os problemas, não o problema em si”, resume, defendendo um espaço de debate saudável e pragmático na Assembleia.

A participação cidadã é outro tema que merece atenção. O autarca critica a forma como, no passado, questões colocadas pelos cidadãos em sede de Assembleia de Freguesia eram respondidas após a ordem de trabalhos, muitas vezes depois de longas horas de espera. Propõe um modelo mais imediato e transparente, em que a população possa acompanhar não apenas as deliberações, mas também compreender claramente as competências da junta e o impacto das suas decisões.

Quanto ao futuro, o líder do Chega imagina uma freguesia mais limpa, mais segura e com soluções claras para o estacionamento.
 
Sublinha ainda a necessidade de uma maior transparência administrativa, lembrando atrasos no acesso a orçamentos e relatórios trimestrais nos mandatos anteriores. “A Junta de Freguesia só tem uma forma de fazer despesas:  cabimenta-se a despesa e realiza-se. Não pode haver atrasos significativos nos pagamentos”, alerta.

Considera que os maiores desafios da freguesia passam pela qualificação do território, sobretudo do centro histórico e da zona ribeirinha. Observa uma desvalorização que se tornou visível ao longo de anos e que exige uma intervenção coordenada para que Setúbal não fique para trás em relação a outras cidades do distrito.
 As suas três bandeiras, limpeza, segurança e estacionamento, enquadram-se nesse objetivo maior: criar melhores condições de vida para os habitantes e apoiar o desenvolvimento económico e comercial.

No final da conversa, deixa uma mensagem clara para os habitantes da freguesia: “Somos eleitos para cumprir o nosso mandato. Temos o papel de organização e de fazer propostas, estamos abertos a receber feedback e informações de todos. Esperamos fazer um bom mandato e estamos ao dispor da freguesia para dar o nosso melhor.”

A bancada promete estar atenta às fragilidades da cidade e determinada a exercer a sua função com foco na eficiência, transparência e envolvimento.

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