Centro de Memórias: Artigos divulgam história de Setúbal

Centro de Memórias: Artigos divulgam história de Setúbal

A União das Freguesias de Setúbal criou, em 2023, o Centro de Memórias, projeto através do qual desenvolve diversas ações sobre a história e o património material e imaterial do seu território, sejam os acontecimentos históricos, as personalidades, os lugares e locais, as instituições, as atividades, entre outros.

Há quase um ano que semanalmente é publicado um artigo na rúbrica “Sábados com História”, da autoria do Prof. Alberto de Sousa Pereira, que há muito se interessa pelo estudo e pelo registo da história de Setúbal.

Também no âmbito da história local lançamos agora uma segunda rúbrica, com a denominação “Setúbal, neste nosso século XX, se a memória não me falha…”, que terá a autoria do Professor Albérico Afonso Costa, que se tem dedicado à investigação sobre a história contemporânea da Cidade. Esta rúbrica terá periodicidade quinzenal e está integrada nas comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril. Hoje é publicado o primeiro texto, onde o Professor Albérico faz o enquadramento deste seu contributo.

A União das Freguesias de Setúbal, com a criação do Centro de Memórias e estas rubricas dedicadas à história local, procura divulgar a história da Cidade, os seus factos e protagonistas, para disseminar o conhecimento e a relação dos cidadãos com o meio onde vivem. Pretende-se ainda valorizar o trabalho de estudo e de investigação da história local, realizado por empenhadas personalidades da nossa comunidade.

“Fui convidado pelo Dr. Nuno Marques da União das Freguesias a colaborar, num projeto da União das Freguesias de Setúbal, no sentido divulgar e preservar diversos aspetos da História da nossa cidade.

Ao longo do ano de 2024, com uma regularidade quinzenal, irei partilhar algumas investigações já realizadas, evocando diversos acontecimentos sociais, políticos, religiosos e culturais da História de Setúbal.

Será mais uma maneira de me associar às comemorações dos 50 anos da Revolução de Abril. Será também uma forma de combater a “desmemória” que tende a instalar-se na sociedade portuguesa e também um pouco por todo o mundo.

Estamos perante um neo-conservadorismo que tenta apagar e/ou apresentar como naturais as violências do passado como forma de legitimar e normalizar as violências do presente.

Será, ainda, uma forma de restituir aos setubalenses uma parte do seu património histórico e cultural, uma parte da sua memória coletiva.”
Albérico Afonso Costa