A cidade passa a ter mais um espaço requalificado, após inaugurar a obra da Praça do Brasil, que envolveu um investimento superior a meio milhão de euros.
Situada junto ao Interface de Transportes (ITS), por onde passa “boa parte” das pessoas que chegam à cidade, a Praça do Brasil tinha deixado de ser uma boa solução para receber quem visita Setúbal e para quem ali mora, porque, com o passar dos anos, o espaço foi perdendo dignidade e acabou por se transformar num parque de estacionamento.
Porque o estacionamento também é importante, o parque previsto para esse efeito foi transferido para a Praceta Quinta do Tavares, por trás dos edifícios situados no lado norte da Praça do Brasil.
Este espaço passa agora a ter condições para as pessoas estarem a conversar e conviver, porque “tem sombras e um parque infantil para as crianças se divertirem, que é um direito que têm”, afirmou André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, no momento inaugural.
O Executivo da União das Freguesias marcou presença neste momento histórico para a Freguesia, tenho o presidente, Rui Canas, sido convidado para o descerrar da placa inaugural.
A obra de requalificação é uma intervenção amplamente justificada, sendo complementada pela nova rotunda entre a Praça do Brasil.
O presidente da Câmara salientou que o mandato autárquico em curso em Setúbal (2021/2025) é o que regista o maior investimento desde o 25 de Abril, recordando que, sem contar com a habitação, há projetos, a iniciar ou em desenvolvimento, no valor de 30 milhões de euros para a realização de obras.
Setúbal é o terceiro município do país que tem mais captação de fundos comunitários na área do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), neste momento na ordem dos 150 milhões de euros. A União das Freguesias de Setúbal não é exceção neste plano de investimento, sendo que brevemente vai ter início a requalificação da Avenida dos Ciprestes seguido da Avenida de Moçambique, no Bairro do Liceu.
O Parque da Várzea também vai receber novos investimentos, na ordem dos 600 mil euros, que permitirão criar áreas de passeio e animação em zonas que não são afetadas por inundação.