O ruivo, também chamado de cabra-riscada, e cujo nome científico é Chelidonichthys lastoviza, pode ser encontrado sobre fundos rochosos e arenosos. Alimenta-se de crustáceos, especialmente caranguejos enterrados, que deteta graças aos espinhos das barbatanas pélvicas que funcionam como órgão sensoriais.
Este peixe tem o corpo coberto por pregas cutâneas transversais, é de coloração vermelho vivo no dorso e branco no ventre, salpicado por manchas escuras em todo o corpo e pode chegar até aos 40 cm de comprimento.
Possui uma cabeça triangular e óssea de grande dimensão, repleta de espinhos, com perfil quase vertical no focinho, e duas barbatanas dorsais separadas: a primeira contém entre 9 e 11 espinhos, enquanto a segunda nadadeira possui entre 14 e 17 raios. Os 3 primeiros espinhos das barbatanas peitorais encontram-se altamente especializados, permitindo aos indivíduos deslocarem-se no leito marinho.
Apesar do seu estatuto de conservação ser considerado "pouco preocupante", é importante adotar práticas de pesca responsáveis para garantir a sustentabilidade das populações desta espécie. A pesca com bom senso, respeitando os períodos de defeso e as quotas estabelecidas, é fundamental para evitar a sobrepesca e assegurar que as futuras gerações possam continuar a usufruir da presença deste fascinante peixe nos nossos mares e estuários.










